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Governo promove debate sobre a Campanha Setembro Amarelo em escola da rede pública
Dialogar para sensibilizar. Foi com esse intuito que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD Estadual), realizou, nesta quarta-feira (15), atividades alusivas ao Setembro Amarelo com alunos da Escola Modelo Benedito Leite. Na oportunidade, além de palestras sobre prevenção à depressão e suicídio e o uso e abuso de drogas, também foram ofertados testes rápidos e consultas clínicas e psicológicas.
“Sabemos que a maior parte das doenças relacionadas com a depressão, suicídio e o uso de drogas são mais suscetíveis entre os jovens de 14 a 20 anos. Por isso, além das consultas e testes rápidos, trouxemos informações que possibilitem o debate com esses adolescentes, para que consigamos prevenir o adoecimento deles, pois a depressão se vence com diálogo e sensibilização”, disse o coordenador do CAPS AD Estadual, Marcelo Costa.
A atividade foi dividida entre palestras sobre prevenção a depressão, automutilação e suicídio, seguida de outra sobre uso e abuso de drogas; e a realização de consultas clínicas, bem como testes rápidos para HIV/Aids, Sífilis, Hepatites A e B e Covid-19. Em apoio à iniciativa, a Delegacia de Costumes esteve presente levando informações sobre o uso de narcóticos e os malefícios que eles podem trazer. Para a diretora geral da escola, Edilene Batalha, a mobilização se soma ao trabalho já desempenhado.
“Temos uma parceria muito boa com os pais no trabalho de orientação, bem como na busca de ajuda. Após o período de trabalho remoto, com o retorno à convivência diária, temos detectado muitos casos de alunos propensos à depressão”, afirmou Edilene Batalha.
Atualmente, 600 jovens estudam na Escola Modelo Benedito Leite, que integra a rede pública de ensino do Governo do Estado. O aluno do 1º ano do ensino médio, Kauan Pereira, de 16 anos, comentou que ações como essa são importantes no ambiente escolar.
“A adolescência é quando mais somos apresentados ao mundo das drogas, e é quando também mais enfrentamentos problemas que podem nos levar à depressão. Então, esse tipo de discussão dentro da escola é algo bastante positivo, porque também nos orienta a estarmos prontos para ajudar quem precisar”, disse.
A adolescente do 2º ano do ensino médio, Brenda Castro, também de 16 anos, manifestou a sua alegria pelo retorno as aulas. “Essa volta presencial à escola vai nos ajudar a melhorar em vários aspectos. O primeiro, sem dúvidas, é a parte do aprendizado, e o segundo é poder nos aproximarmos das pessoas que precisarem de nós caso estejam enfrentando alguma luta interna. Eu mesma, durante a pandemia, desenvolvi ansiedade e se não fosse pelos meus pais não conseguiria vencê-la”, compartilhou.