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Secretário Carlos Lula participa do aniversário de 30 anos da Associação de Ostomizados do Maranhão
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, participou, na quarta-feira (6), do aniversário de 30 anos da Associação de Ostomizados do Maranhão (AOMA). A celebração foi realizada no auditório da Policlínica Diamante, em São Luís, e contou com a presença de representantes do Movimento de Ostomizados, nacional e estadual, e de entidades públicas municipais.
“O nosso compromisso, enquanto gestores públicos, é garantir a oferta de tratamento em saúde com mais dignidade, resultando em melhores condições de vida. Isso tudo testifica a nossa responsabilidade no Sistema Único de Saúde, de forma a impactar, cuidar e mudar vidas”, disse o secretário Carlos Lula.
A AOMA é uma mobilizadora dos debates em torno das necessidades das pessoas com ostomia do Maranhão. A entidade atua, também, como articuladora de ações que visam ao cuidado, à prevenção e ao tratamento de complicações no estoma.
As principais razões para uma cirurgia de ostomia são anomalias congênitas, tais como: câncer de intestino, cólon e reto; doenças inflamatórias, como colite ulcerativa e de intestino; doença de Crohn; doença de Chagas; além de traumas decorrentes de acidentes de trânsito ou provocadas por armas.
Ostomizada há 14 anos, a presidente do Movimento Ostomizados do Brasil, Ana Paula Batista, comentou que a principal luta é pela oferta de produtos coletores de qualidade e adaptáveis. “O que pedimos é humanização. Estamos percorrendo todo o Brasil em busca de diálogo e ao mesmo tempo assegurar direitos para todos os ostomizados”, afirmou. A presidente da Associação dos Ostomizados do Maranhão, Célia Paiva, destacou as conquistas ao longo dos 30 anos da entidade.
“A conquista de maior destaque, sem dúvidas, é o direito de adquirir as bolsas. Além disso, temos a oportunidade de poder discutir as nossas necessidades, e a associação também tem esta finalidade, pois acaba que nos tornamos família uns dos outros”, contou.
Portadora da Doença Inflamatória Intestinal há seis anos, Denise Rodrigues se tornou ostomizada devido ao agravamento do quadro clínico, há dois anos. “A primeira luta é a da aceitação, pois é um grande desafio acostumar-se com a bolsa e a conviver com ela. Hoje eu me dedico a compartilhar o que aprendi com outras pessoas para que elas também aprendam como lidar, tranquilizando-as”, afirmou.
Atualmente, existem cerca de 450 mil pessoas ostomizadas no Brasil, destas, aproximadamente 1.380 estão no Maranhão, conforme o cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS).