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Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos retoma atendimento ambulatorial
O serviço ambulatorial do Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos, que faz parte da rede estadual de saúde, está retomando as consultas pediátricas para as crianças atendidas pela unidade de saúde. A retomada segue adequações e orientações aos usuários sobre as medidas de precaução para evitar a propagação do novo coronavírus. O ambulatório vai funcionar com 40% da capacidade de atendimento, priorizando as consultas já agendadas.
A volta das atividades foi regulamentada por portaria da Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão, que discorre acerca das orientações para o atendimento ao público, que deve respeitar as medidas sanitárias, que inclui o uso de máscara, a entrada de somente um acompanhante por criança, a higienização das mãos na entrada do ambulatório e a consulta com horário pré-agendado.
Gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a SES, o hospital oferece atendimento ambulatorial para crianças de 0 a 12 anos em diversas especialidades. De acordo com a coordenadora de enfermagem do hospital, Deilza Moraes, as consultas estão sendo agendadas de forma gradual. “Nós temos pacientes em espera para o retorno das consultas que estavam agendados de março até julho, então estamos dando prioridade para essa fila de espera de consultas pendentes”, explicou.
Estão sendo atendidos pacientes com retorno de consultas já pré-agendadas com atendimento de pediatria, cirurgia pediátrica, hematologia, nefrologia, neuropediatria, pneumologia e otorrinolaringologia. As consultas foram agendadas pela equipe do Disque Saúde, com atendimento de até seis pacientes por especialista.
Raian Carlos Silva de Almeida e Ana Cláudia Mendes Garcia, pais de Lívia Garcia de Almeida, 8 meses, comemoram a retomada dos serviços. “Ela tinha uma consulta de retorno marcada com a pediatra em março, quando ela completasse cinco meses, porém, veio a pandemia e avisaram que os serviços do ambulatório iam parar. E agora retornamos”, disse Ana Cláudia.
A criança é atendida pelo programa de seguimento, follow-up, e precisa fazer consultas com regularidade até completar 1 ano de idade. O casal foi orientado a ir com máscara, higienizar as mãos na entrada do consultório e somente a mãe entrou na sala para atendimento junto com a filha.
“A gente não teve ninguém na família que pegou coronavírus e nem tivemos sintomas gripais, mas é um cuidado importante de proteção para nós e para os profissionais. É reconfortante poder retornar para a consulta porque não somos profissionais da área e não sabíamos se estava tudo bem com a saúde dela”, completou Raian Carlos.