Notícias
SES participa Seminário de Saúde Indígena dos Awá no município de Centro Novo do Maranhão
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) participou do Seminário de Saúde Indígena dos Awá, realizado no período de 12 a 16 de agosto, na Base Norte da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE) Awá da Coordenação Regional do Maranhão/FUNAI, na Terra Indígena Awá, em Centro Novo do Maranhão.
Nesta quarta-feira (14), a SES compôs a Mesa “A gestão pública da atenção especializada em saúde de Povos Indígenas de Recente Contato (PIRC)”. O objetivo foi garantir atenção integral às populações indígenas no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS), levando em consideração a vulnerabilidade do contexto sociocultural e epidemiológico do PIRC Awá.
“Garantir um espaço de fala para os indígenas é um importante processo para redução das diferenças étnicas e culturais, além de ser fomento para a acessibilidade aos serviços públicos de qualidade e equânimes. Por fim, o evento foi um mecanismo de remoção de barreiras entre os entes federados”, disse o enfermeiro e supervisor técnico da Força Estadual de Saúde do Maranhão (FESMA), Leonardo Lagrange.
Entre os pontos discutidos estão a acessibilidade dos indígenas aos serviços de urgência e emergência; as fragilidades enfrentadas no ramo da Atenção Primária à Saúde (APS) e em condições especiais de saúde como o acesso ao pré-natal de alto risco.
Na oportunidade também foi abordado o tema manejo de doenças crônicas na atenção especializada, o pronto atendimento a agravos com animais peçonhentos e outros inerentes às vulneráveis sociais das áreas isoladas geograficamente.
Além da SES, participaram do seminário representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), Ministério da Saúde, Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), bem como de municípios próximos.
No final do evento, foi aberto um fórum com membros das esferas de governo para debater temas associados à demanda reprimida, seja no manejo da situação de vulnerabilidades vividas pelos indígenas, quanto à hospitalização, humanização e adequação à realidade indígena no que diz respeito ao processo de internação, nutrição e repasse de informações a nível hospitalar.