Notícias
Papai Noel visita crianças da Casa de Apoio Ninar e Cozinha Amiga realiza oficina de biscoitos

O clima de natal tomou de conta da Casa de Apoio Ninar nesta quarta-feira (18), em São Luís (MA). As famílias de crianças atendidas na unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES) contaram uma programação de natal com brincadeiras, diversão e aprendizado. Durante a atividade, o bom velhinho alegrou crianças e acompanhantes no dia dedicado as comemorações natalinas.
O momento mais aguardado foi a chegada do papai Noel para fazer a alegria das crianças, distribuir presentes e posar para fotos. Ele contou da alegria de participar do momento com as crianças e familiares. “Vim aqui participar dessa ação não só para aquecer meu coração, mas também o coração de todas as crianças que nós vamos conseguir abraçar e presentear “, disse.
Pela segunda vez a dona de casa Maria da Natividade Batista Dias, moradora do município de Urbano Santos, esteve com o filho William Batista Dias, de um ano e sete meses, na Casa de Apoio Ninar, e contou da alegria que sentiu ao participar da ação. “Essa ação foi boa para as crianças, uma diversão e os presentes que receberam já foi uma ajudinha porque às vezes tem pais que não tem condição de presentear seus filhos”.
A Rita de Cássia, de 39 anos, moradora da cidade de Santa Rita, levou a filha Maria Vitória Serejo, de 3 anos, para sessão terapia, e aproveitou a ocasião para participar das brincadeiras e receber o presente do papai Noel. “Olha já faz mais de ano que frequento a unidade e hoje foi maravilhoso, minha filha amou muito esse momento”, disse.
Oficina de biscoitos
Na Cozinha Amiga, espaço que integra o circuito de vivência com a participação de famílias de pacientes com seletividade alimentar severa, foi realizado a oficina de biscoitos natalinos. O projeto busca transformar as orientações nutricionais em práticas cotidianas, ensinando as famílias a lidar com a seletividade alimentar de forma lúdica e inclusiva, promovendo um ambiente confortável e acolhedor para a alimentação das crianças.
A diretora Assistencial, Ana Caroline Arnould destacou a proposta da atividade. “Como a Cozinha Amiga trabalha a rentabilidade de alimentação saudável, a ideia da oficina foi que as crianças pudessem fazer a própria produção desses biscoitos e tivesse a integração com suas as famílias. Além deste aspecto, pensamos em utilizar apenas produtos saudáveis, sem utilizar condimentos”, explicou.
O acompanhamento na Cozinha Amiga é uma extensão do atendimento ambulatorial, permitindo adaptar o planejamento alimentar à realidade de cada família e ainda reforçar a relação das famílias com alimentos naturais e ensinar como oferecê-los em casa.
Responsável pela Cozinha Amiga, o chefe de Cozinha, Carlos Mattos, detalhou os passos da oficina. “Escolhemos produzir os biscoitos, por que eles estão sempre nas datas comemorativas, e como são feitos com ingredientes que geralmente as famílias tem em casa, elaboramos uma receita também com o objetivo de orientar as mães fazer em suas residências, pois consideramos esse espaço como terapia e pode trazer cada criança para o convívio da cozinha”, mensurou.
Com dois filhos em tratamento no equipamento, Maria José Sousa Lima, 34 anos, moradora do município de Lago do Junco é mãe de Waslley Sousa Campos, de 13 anos, e José Sousa Lima Neto, de 8 anos. Ela pontuou como as terapias na Cozinha Amiga tem ajudado no desenvolvimento e tratamento dos filhos.
“Esse ambiente da Cozinha tranquiliza muito meu filho, como essa de hoje de produção de biscoitos. Constantemente, estou aqui [cozinha amiga] pedindo orientação do chef em relação ao algum alimento que meu filho consiga comer. Sempre fico aqui e levo as orientações para fazer em casa, pois um dos meus filhos é seletivo severo em relação à alimentação”.
Sara Gonçalves Fonseca, de 35 anos, moradora do bairro Areinha e mãe da Fernanda Fonseca, de 4 anos, falou sobre a restrição alimentar da filha. “Enfrentamos dificuldades, alguns alimentos ela ainda tem resistência e aqui na cozinha amiga tiro muito dúvidas com a equipe e tento produzir com ela em casa e tem ajudado na rotina de toda semana e até mesmo dela comer fora. Foi graças a cozinha amiga que ele evoluiu rápido quanto a regressão alimentar”, contou.