Governo fortalece vigilância genômica para monitoramento dos vírus da influenza e DENV no Maranhão

O monitoramento genômico para acompanhamento da circulação dos vírus Influenza e Dengue será intensificado no Maranhão. Para isso, o Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central do Estado do Maranhão (IOC/Lacen-MA), ligado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), participou do treinamento com técnicos do Instituto Butantan, em São Luís, para o fortalecimento da vigilância genômica.

A capacitação dos profissionais do IOC/Lacen que atuam na área de vigilância e monitoramento dos vírus da influenza e DENV busca melhorar a capacidade de detecção e resposta na área. O treinamento foi realizado entre os dias 22 e 26 de janeiro, no IOC/Lacen.   

“A gente já faz a investigação molecular para a Sars-CoV-2. Agora com essa parceria a gente vai conseguir intensificar a investigação da circulação de dengue e de influenza no nosso território. Isso é muito importante para o mapear essa disseminação da linhagem e intensificar a vigilância genômica na região”, destacou a encarregada da Biologia Médica do IOC/Lacen, Sulayne Janayna Guimarães. 

A vigilância genômica proporcionará uma resposta mais rápida sobre o sequenciamento dos vírus, para que ações específicas possam ser aplicadas, assim como os atendimentos nos hospitais com tratamento oportuno. O monitoramento terá início após a análise do Instituto Butantan. 

“Eles estão sendo capacitados para processamento das amostras e posterior análise das variantes desses três agravos de interesse público: Covid-19, Dengue e Influenza. A importância desse monitoramento é justamente pensar políticas que possam contribuir para encontrar resposta a possíveis surtos, e também para entender quais são as variantes circulantes e, assim, analisar estratégias de fabricação de novas vacinas”, explicou a biomédica do Butantan, Natalie Gregório.

A programação da capacitação incluiu assuntos como o processamento das amostras dos vírus pré e pós PCR Covid-19 e dengue, além do PRC influenza; e os procedimentos, a partir do processamento dos sorotipos e dos genótipos de dengue e de influenza, será a capacidade de identificar o sorotipo e a linhagem mais disseminada, no Maranhão, as regiões, faixas etárias mais acometidas, e por qual tipo de vírus, entre outras.