Notícias
Equipes do Sorrir Praia Grande dialogam sobre atenção odontológica a pessoas com Transtorno do Espectro Autista
- 29 de abril de 2024
- Postado por: Andréa Gonçalves
- Categoria: Notícias
Profissionais e usuários da Sorrir Praia Grande, em São Luís (MA), participaram de ação sobre atenção odontológica a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A ação no equipamento da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) teve o objetivo de abordar aspectos do fluxo de atendimento e a atenção às necessidades das pessoas que convivem com este transtorno e outras deficiências.
Realizada na última terça-feira (23), a atividade conduzida pela cirurgiã dentista Cyrene Piazera Costa ressaltou que acolher todos os pacientes de forma igualitária é fundamental para inclusão, envolvendo todos os funcionários da unidade para acolher e verificar acolher e verificar qual a melhor forma de desenvolver a assistência.
“A nossa explanação foi no sentido de sensibilizar os profissionais sobre essa atenção odontológica. No caso das pessoas que convivem com TEA, o nosso desafio é a criação do vínculo. A gente quer aprender, a adquirir essa confiança, para conseguir fazer o tratamento adequado. No fluxo do atendimento, os pacientes que vem para a assistência passam por uma triagem antes para verificarmos quais as condições mais adequadas. Existem casos que a gente não consegue ter o vínculo e aí utilizamos sedações e anestesias gerais”, explicou.
A unidade Sorrir Praia Grande dispõe de três profissionais que são especialistas em odontologia para atendimentos a pessoas com deficiência. O perfil de paciente é variado e pode ser adulto ou criança. Aqueles que a equipe não consegue estabelecer o vínculo e surgir a necessidade da anestesia geral geralmente são encaminhados para o Hospital Dr. Carlos Macieira, no caso de adultos, e para o Hospital Infantil Juvêncio Mattos, as crianças. Os atendimentos na unidade Sorrir acontecem de segunda a sábado. As unidades são gerenciadas pelo Instituto Acqua.
Iracema Rodrigues, de 41 anos, acompanha o filho, Emiliano Rodrigues, de 6 anos, nas consultas na Sorrir. Ele convive com o transtorno do espectro autista. “Ele já veio várias vezes. Toda consulta sempre é muito difícil porque ele fica inquieto e não gosta que toquem na boca. Mas no final dá tudo certo. Eu conheci a unidade Sorrir por indicação de um médico e até hoje venho trazer meu filho para as consultas”, disse.