SES discute práticas associadas à doação de órgãos e transplantes em seminário

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Central Estadual de Transplantes do Maranhão realizaram o IV Seminário de Qualidade do Sistema Estadual de Doação de Órgãos e Transplantes, no auditório do Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís. 

“O seminário é um momento de avaliarmos os indicadores do período anterior e estimular a discussão sobre melhoria da doação e transplantes no estado. Para dar mais agilidade, criamos um QR code para notificação tanto de pacientes com suspeita de morte encefálica e outro para óbitos para doação de tecidos ocular, principalmente”, explicou o coordenador da Central Estadual de Transplantes, Adriano Azevedo, na abertura do seminário, no dia 8 de fevereiro, dia em eu aconteceu todo o evento. 

O seminário foi voltado para representantes de comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes de unidades de saúde do Maranhão. 

Entre os presentes ao evento, representantes do Hospital Dr. Carlos Macieira, Hospital de Câncer, Hospital Municipal Dr. Djalma Marques (Socorrão I), Hospital São Domingos, Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão III), Hospital HCI, Hospital Universitário da UFMA (HUUFMA) e o Banco de Tecidos Oculares do Maranhão. 

De acordo com dados da Central Estadual de Transplantes, existem 847 pessoas aguardando por transplante de córnea. O seminário também promoveu o debate sobre os processos de doação e encerrou com apresentação do monitoramento das comissões intra-hospitalares. 

Segundo Adriano Azevedo, qualquer profissional de saúde pode fazer a notificação, porém o ideal é que as unidades tenham a sua própria comissão. 

As comissões integram a política mais ampla sobre doação determinadas pelo Ministério da Saúde. A Central Estadual estimula a criação da comissão e as unidades também podem se candidatar, desde que tenham unidade de internação e atendam também outros critérios, como volume de atendimento, terapia intensiva e determinado nível de complexidade assistencial. A Central é gerenciada pelo Instituto Acqua.