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Programa Farmácia Viva beneficia crianças do serviço para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo
Com o objetivo de estimular os sentidos e inserir a fitoterapia na rotina de pais e crianças atendidas pelo serviço especializado para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o Programa Farmácia Viva Maranhão irá implantar um Horto Terapêutico no espaço. O serviço funciona no anexo do Centro Especializado em Reabilitação e Promoção da Saúde do Olho d’Água (CER Olho d’Água).
Para a implantação do horto, foi realizada nesta terça-feira (27) uma reunião de apresentação do programa que contou com a participação de funcionários do Centro e pais de crianças atendidas pelo serviço. Na oportunidade, os presentes puderam conhecer um pouco mais sobre o uso de plantas medicinais como terapias.
A farmacêutica e coordenadora do Programa Farmácia Viva Maranhão, Kallyne Bezerra Costa, afirma que o programa irá trabalhar com crianças que têm o Transtorno do Espectro Autista (TEA), outras situações do autismo e com os pais, através de plantas medicinais, fitoterápicos, óleos essenciais e plantas alimentícias não convencionais. “A intenção é transformar a vida dessas crianças, mostrar para os pais que eles podem ter um equilíbrio emocional, mais tranquilidade, dormir melhor”, afirma.
A coordenadora do Programa Farmácia Viva Maranhão complementa. “No segundo módulo, na próxima semana, vamos iniciar a capacitação com plantas específicas para o tratamento de TEA e Asperger. Começaremos a preparar o nosso horto terapêutico onde a intenção é fazer a terapia com as crianças, fazer elas sentirem o aroma, entenderem essas plantas e tomar um chá na dosagem correta para ter esse equilíbrio emocional”, destaca Kallyne Bezerra.
A diretora administrativa do CER Olho d’Água, Ana Eugênia, ressalta a importância de poder oferecer aos pacientes uma nova oportunidade de melhora nos sintomas através da Farmácia Viva. “Vamos primar para que nossa Farmácia Viva também tenha estímulos visuais, os canteiros terão cores diferentes, fazendo com que, além dos benefícios das plantas, também tenhamos os benefícios visuais para essas crianças durante a estadia delas no horto. Vamos fazer com que eles também se sintam parte desse processo, cuidando do crescimento dessas plantas. Estamos muito motivados e felizes com essa iniciativa”, comemora a diretora Ana Eugênia.
Os pais que participaram do lançamento se mostraram muito otimistas com o programa, como a pedagoga Tereza Cristina, 46 anos, que é mãe do Ryan Bruno, de 12 anos. Ela conta que o filho, portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), há alguns meses retornou aos atendimentos no CER Olho d’Água e demonstra felicidade com a iniciativa de implantação de uma horta terapêutica.
“Tudo que vem somar para a melhoria da qualidade de vida da criança com TEA é de extrema importância. São terapias alternativas, das quais eu tenho conhecimento superficial e creio que o projeto veio somar, vai ampliar o conhecimento que os pais têm acerca disso, até mesmo desmistificar algumas concepções”, diz.