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No Dia de Combate ao Glaucoma, governo intensifica prevenção e tratamento da doença no Maranhão
Quase 18 mil pessoas são assistidas pelo Programa do Glaucoma no Maranhão e, para muitos desses pacientes, o diagnóstico, tratamento e a dispensação gratuita do medicamento realizada por equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) proporcionaram mais qualidade de vida e evitam o agravamento da doença.
A intenção da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é disponibilizar um programa para orientar pacientes e realizar o diagnóstico precoce e oportuno do glaucoma. Com o programa, 17.734 pessoas realizam, hoje, tratamento para a doença no estado.
“O programa tem o potencial de proporcionar às pessoas uma melhor qualidade de vida em geral, evitando complicações mais graves da doença. Assim, o nosso propósito é fortalecer o SUS no estado e aumentar o combate ao glaucoma no Maranhão”, frisou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.
A SES oferece avaliação e tratamento do Programa do Glaucoma em 217 municípios maranhenses, distribuídos nas 18 regionais de saúde e Região Metropolitana de São Luís. Esses acompanhamentos são realizados, conforme cronograma de atendimento, no município do paciente. Em 2023, o programa já realizou 14.442 atendimentos em oito regionais de saúde visitadas.
No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, nesta sexta-feira (26), a SES, chama a atenção para o combate da doença crônica e sem cura. O diagnóstico e o tratamento, juntos, podem evitar que a doença evolua para cegueira.
O enfrentamento do glaucoma, conhecida como uma doença de progressão silenciosa, é feito com o apoio dos Municípios. “É com o apoio dos municípios que nos aproximamos da população. Dessa forma, trabalhamos para melhorar a vida de muitos, cumprindo o princípio universal do SUS”, disse a gestora de Regulação Controle e Avaliação do Sistema de Saúde da SES, Marina Sousa.
Glaucoma
O Glaucoma é uma doença silenciosa e que se não diagnosticada com antecedência pode levar à cegueira. Ela é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, podendo ser do tipo ângulo aberto e de ângulo fechado. A lesão não costuma apresentar sinais e sintomas, a não ser em estágio avançado, quando a pessoa começa a esbarrar nas coisas, pois já não consegue enxergar com nitidez o que está ao seu redor.
Para ficar alerta de forma preventiva contra a doença, são considerados grupos de risco as pessoas com casos da doença na família, com mais de 40 anos, a população negra, míopes, diabéticos ou que tiveram trauma ocular ou doenças intraoculares. Especialistas recomendam que os grupos de risco devem realizar consultas com oftalmologista regularmente.