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“Me surpreendi muito positivamente com atendimento”, diz mãe de criança assistida no TEA 12+

“Me surpreendi muito positivamente com atendimento. Os profissionais são engajados, muito bons, atenciosos e prestativos nos esclarecimentos”, elogiou Paloma Alvarez, de 37 anos, sobre o Serviço Especializado às Crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O serviço funciona no bairro do Olho d’Água, em São Luís.
A filha de Paloma Alvarez, Luna, de 8 anos, é acompanhada pela Casa TEA. Luna foi diagnosticada com TEA aos dois anos e, de acordo com Paloma, foi preciso se reinventar. “Ter a orientação correta para situações inesperadas é muito importante. Nós trazemos muitas dúvidas. Vejo a preocupação deles aqui com as crianças e gosto muito da abordagem feita. A clareza nas explicações ajuda demais”, completou Paloma.
O Serviço Especializado às Crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma expansão do Centro Especializado em Reabilitação e Promoção da Saúde (CER), do Olho d’Água. Inaugurada em 2019, pelo do Governo do Maranhão, a Casa tem como público alvo crianças de zero a 12 anos diagnosticadas com TEA. Em 2002, realizou 74.303 atendimentos. O serviço realizado é baseado na Análise do Comportamento Aplicado (ABA).
A equipe multidisciplinar é composta por assistente social, educador físico, enfermeiro, fonoaudiólogo, musicoterapeuta, psicólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, psiquiatra, nutricionista, arteterapeuta e instrutor de libras.
O local possui estrutura física com sala de triagem, quarto funcional, cozinha adaptada, sala de administração, sala multidisciplinar, sala para atendimento intensivo, grupo terapêutico semi-intensivo, cinco consultórios multidisciplinares, sala de atividades em grupo, sala de avaliação e acompanhamento familiar.
Nicole Garcez, de 10 anos, participou de ensaio teatral. A atividade integra a programação alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado no dia 2 de abril. Raiane Priscila Garcez, de 31 anos, mãe de Nicole, lembra como ela era antes do acompanhamento do serviço e comemora a qualidade de vida e desenvolvimento conquistado por sua filha.
“Hoje, eu posso dizer que estou no céu. Ela mudou bastante, era muito agitada. Não conseguia sequer ficar sentada, não convivia socialmente com outras pessoas. Nicole frequenta a escola, se comunica, lê e escreve, canta na igreja e frequenta outros locais públicos, além desses dois. Ela foi diagnosticada com autismo severo, quando mais nova”, recordou Raiane Priscila Garcez.
A diretora administrativa Lívia Macedo explicou que a família também recebe apoio durante o atendimento das crianças na unidade. “A gente desenvolve ações rotineiramente com os pais, pois sabemos dos desafios encontrados diariamente por eles, e para que o tratamento tenha o resultado esperado, é preciso que tenha esse reforço em casa”, informou.
O atendimento na Casa é feito mediante encaminhamento médico de posse do laudo do diagnóstico.
Soma-se ao atendimento do CER Olho d’Água, através da Casa TEA, na rede estadual de Saúde, o Centro Ninar, localizado no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos; o Shopping da Criança de São Luís; e o Núcleo de Atenção à Saúde Mental da Criança e do Adolescente (NAMSCA), do Hospital Nina Rodrigues.
Além destas unidades, oferecem acompanhamento aos pacientes com TEA o Centro Especializado de Reabilitação (CER) da Cidade Operária, NAMSCA do Hospital Nina Rodrigues e a Casa de Apoio Ninar.
Esse público também possui cobertura especializada na área da saúde bucal, por meio das Unidades de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sorrir), em São Luís: da Praia Grande (no Centro) e o da Ponta do São Francisco.