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Maranhão dá prosseguimento ao Plano de Contingência das Arboviroses
Profissionais das 18 Unidades Regionais de Saúde e dos municípios de São Luís, Raposa, Alcântara, São José de Ribamar e Paço do Lumiar participam de mais uma etapa da oficina de atualização do Plano de Contingência das Arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika Vírus). A ação, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), acontece até esta terça-feira (3), em São Luís.
A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Melo, destaca a construção coletiva do Plano de Contingência das Arboviroses. “Vamos construir o plano de maneira coletiva, ouvindo as interfaces internas e externas à rede de saúde para se ter um controle maior no avanço e combate às arborviroses. Hoje iremos atualizar esse plano para que em 2020 estejamos preparados, pois a cada ano se tem especificidade com relação as mudanças nos vírus. Quem executa a ação é o município. O papel do estado no combate as Arboviroses é assessorar, apoiar e monitorar os municípios. Em caso de necessidade, fazer a nebulização espacial nos municípios com surto”, pontuou Léa Márcia Melo.
O Plano de Contingência destaca os componentes de controle vetorial, vigilância epidemiológica, assistência em saúde, comunicação e gestão, estruturando ações e atividades para cada eixo temático. “O plano de contingência visa a sistematização do atendimento em todos em níveis de atenção, caso se tenha surto de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus no estado”, explicou a coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses, Joseneide Matos.
“Para nós o momento é ideal para somar e trocar experiências no sentido de construir de forma mais real possível, dentro de uma perspectiva de execução, o plano dentro do município. O plano não deve ficar no papel, mas deve ter ações e resultados”, disse Ronivaldo Coutinho, coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e de Controle de Doenças de Imperatriz.
De acordo com Anselmo da Silva, técnico de Vigilância do Setor de Controle Vetorial em Bacabal, o planejamento é fundamental. Segundo os índices de infestação do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), o município de Bacabal está na zona de médio risco. “Hoje trabalha-se na regional, com os municípios, a importância dessa notificação, para que os planos que são construídos aqui sejam efetivos”, pontuou.