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Governo realiza capacitação em manejo clínico de casos de arboviroses
Médicos e enfermeiros da rede pública e particular participaram, na quinta-feira (30), em São Luís, de uma capacitação em manejo clínico de casos de arboviroses. O treinamento foi promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses, com a finalidade de sensibilizar os profissionais de saúde no manejo clínico em pacientes com suspeitas de dengue, zika e chikungunya.
A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças, Tayara Costa Pereira, lembrou que esse trabalho de sensibilização é importante especialmente nas unidades de saúde que são portas de entrada destes agravos. “Precisamos estar sempre vigilantes e dar respostas e tratamento resolutivo para evitar que ocorram casos graves e óbitos pelas arboviroses”, completou.
Até a primeira quinzena deste mês, o Maranhão confirmou 1.144 casos de dengue, 459 de chikungunya e 14 de zika vírus. “Esta orientação, para detecção oportuna, faz parte da política de educação continuada e precisa desse olhar dos médicos e enfermeiros para que possamos fazer intervenções de forma oportuna para evitar o agravamento dos pacientes”, completou a assessora especial da SES, Mayrlan Avelar.
Entre os assuntos abordados, a importância do correto preenchimento das fichas de notificações de zika, dengue e chikungunya, sinais e sintomas das doenças; as diretrizes de tratamento e o manejo clínico de crianças e adultos, além dos sinais de alarme da dengue e complicações da doença. O médico Manoel Nunes, do Posto de Saúde da Cidade Olímpica II, destacou a importância da capacitação. “É importante rever fluxos e orientações na busca de prestar sempre os melhores serviços para a população maranhense”, contou.
O enfermeiro Vagner Pedro Nina, da Unidade Mista do Coroadinho, disse que a capacitação foi um momento para novos conhecimentos na área de assistência médica. “Vamos multiplicar as orientações para que também nossos colegas da saúde tenham este olhar mais clínico e direcionado para prevenir agravamento das doenças”, afirmou o enfermeiro.