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Governo do Maranhão leva ação de prevenção às ISTs para o Terminal da Ponta da Espera, em São Luís
No Carnaval não faltam blocos para animar os foliões, mas na programação do Governo do Maranhão, além da alegria, também tem espaço para a prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) por meio do Bloco da Saúde 2024. E nesta sexta-feira (9), primeiro dia oficial de Carnaval, as equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) estiveram no Terminal da Ponta da Espera, em São Luís, realizando testagens rápidas para sífilis, Hepatite B e C, e HIV/AIDS.
Com o tema “Se tem crush, tem prevenção”, o Bloco da Saúde está fazendo a distribuição de preservativos, géis lubrificantes e autotestes para HIV/AIDS, além da testagem rápida para sífilis, Hepatite B e C, e HIV/AIDS e aconselhamento pós-teste. A ação no Terminal da Ponta da Espera segue no sábado (10), das 8h às 12h. O público-alvo são os passageiros que estão a caminho do interior do estado ou chegando na capital.
“Esta é uma ação de promoção para que todo folião que passe pelo Terminal da Ponta da Espera nesta sexta-feira e no sábado possa fazer seu teste de HIV/AIDS, Sífilis, Hepatite B e C para que possam curtir a folia com tranquilidade. E nos casos positivos já serem encaminhados para o serviço de saúde”, explicou Domingas Pereira, técnica do Departamento de ISTs/AIDS e Hepatites Virais da SES.
Domingas Pereira informou ainda que os serviços de saúde da rede estadual seguem o protocolo de prevenção combinada. “Cada pessoa pode escolher a forma de prevenção que melhor funcione para si. Se preservativo, temos as opções interna e externa, uso de gel lubrificante, PEP e PrEP, além, claro, das testagens rápidas”, ressaltou.
O Bloco da Saúde também estará presente nos dois circuitos oficiais do Carnaval do Maranhão 2024, Beira-Mar e Avenida Litorânea, em todos os dias de programação, com ações de prevenção, distribuição de preservativos masculino e feminino, geís lubrificantes, autotestes para HIV/AIDS, além da testagem rápida. Os foliões interessados podem procurar a tenda identifica para terem acesso ao serviço.
Ação no Terminal da Ponta da Espera
O operador de máquinas João Vitório Aguiar Barros, 36 anos, aproveitou a oportunidade para fazer os exames ainda no Terminal da Ponta da Espera e saiu de lá tranquilo ao receber os resultados negativos. “Sempre que eu posso faço esses exames para saber se está tudo certo. É importante ter esse cuidado porque saúde é tudo”, disse.
Quem também fez os testes foi o auxiliar de serviços gerais Antônio Luís Monteiro, 18 anos. Para ele, a ação no Terminal da Ponta da Espera é importante para facilitar o acesso da população aos serviços de prevenção. “Nem sempre a gente consegue ir ao hospital para fazer esses exames e colocando em locais como o terminal facilita muito para a gente”, comentou.
José Luís da Silva, bombeiro, também aprovou a campanha. “É muito importante para São Luís e os municípios da região essa ação aqui para a gente poder saber de tem alguma doença, pois quanto mais cedo descobrir mais rápido começa o tratamento. E quando essas ações chegam em locais como aqui, que passa gente do estado todo, o alcance é maior”, contou.
Além da testagem rápida, quem passou pelo Terminal da Ponta da Espera pode levar o autoteste para HIV/AIDS, mas é importante ficar atento, pois o teste rápido é confirmatório. Nesse caso, a pessoa recebe todo o aconselhamento e acolhimento ainda no local onde fez o teste e recebe as orientações sobre como acessar o tratamento na rede estadual de saúde. Já o autoteste é uma triagem e, caso o resultado dê positivo, a pessoa precisa procurar uma unidade de saúde para confirmar este diagnóstico.
Mais prevenção
Os insumos de prevenção também estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos serviços é possível acessar ainda estratégias para a prevenção a infecção pelo vírus, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós Exposição (PEP).
A SES registrou 1.333 casos de Aids, no período de janeiro a dezembro de 2023. Desde o início da epidemia foram notificados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), da base da SES, 1.860 casos de HIV, sendo 1300 casos (69%) em pessoas do sexo masculino e 560 (31%) casos em pessoas do sexo feminino.