Notícias
Governo do Maranhão celebra o Dia Nacional do Teste do Pezinho com reforço do diagnóstico em recém-nascidos
Por meio da coleta de gotas de sangue dos pés de recém-nascidos, o conhecido teste do pezinho, pode-se rastrear precocemente uma série de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Nesta terça-feira (6) é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta que a testagem reforça o diagnóstico precoce e traz benefícios para a saúde dos bebês.
“O teste do pezinho faz toda a diferença no diagnóstico precoce e no desenvolvimento dos recém-nascidos. Na prática, o teste é aplicado no rastreamento, diagnóstico e tratamento de doenças”, frisou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes. Em 2022, no Maranhão, a SES contabilizou 79.359 testes do pezinho. Neste ano, até o mês de maio, foram realizados 33.521 testes.
O Dia Nacional do Teste do Pezinho foi instituído pela Lei nº 11.605/2.007, com o fim de informar à população os objetivos do Programa Nacional de Triagem Neonatal, da importância da realização do teste e sua obrigatoriedade para todos os recém-nascidos.
Devem fazer o teste todas as crianças recém-nascidas entre o 3º e 5º dia de vida. Não realizar o exame pode acarretar complicações à criança, principalmente se ela for portadora de doenças identificáveis pelo procedimento, podendo afetar desenvolvimento físico e mental.
“Temos buscado trabalhar a data todos os dias, tanto para sensibilizar os profissionais, como também os pais para que façam o teste nos primeiros dias de vida de seus bebês. Portanto, o diagnóstico em tempo hábil oferece, também, tratamento em tempo oportuno evitando repercussões sérias na saúde dessas crianças”, disse a chefe do Departamento de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Dennyse Macedo.
O Maranhão, assim como os demais estados brasileiros, está na implantação da primeira etapa dos diagnósticos, que será progressivo. Atualmente, o teste realiza o rastreamento para fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; hipotireoidismo congênito; doença falciforme e outras hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita, e deficiência de biotinidase.
Teste
Antes da alta, os recém-nascidos realizam o teste do pezinho. Luciana Sousa, de 38 anos, é mãe de Maria Eloá. A bebê nasceu prematura de oito meses na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA) e, nesta terça-feira (6), mãe e filha receberam alta médica. “É uma sensação maravilhosa. Estava esperando por esse momento com ansiedade e é um alívio poder ir para casa sabendo que ela está bem”, comentou.
Emocionada, Maiara Rodrigues, de 26 anos, comemorava a alta médica de Madson Riquelme, o seu terceiro filho. “Além dele, tenho mais duas filhas, de três e cinco anos. Elas já viram fotos dele por telefone e estão super ansiosas para conhecê-lo. Estou me sentindo muito satisfeita e feliz com esse momento”, compartilhou.
Avanços
O Governo do Maranhão investiu na capacitação, em 2022, de mais de 600 profissionais, entre enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem, otimizando ainda o fluxo do exame e o acesso ao resultado dele para os pais.
Todos os 217 municípios maranhenses realizam o teste do pezinho. As unidades maternas referência para o exame na rede estadual, são as Maternidades Benedito Leite, Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), Nossa Senhora da Penha, de Alto Risco de Imperatriz (MARI) e Maternidade de Paço do Lumiar.
O teste também é ofertado na rede estadual nos Hospitais Infantil Dr. Juvêncio Matos, Regional de Balsas, Paulino Neves, Geral de Alto Alegre do Maranhão, Regional de Timbiras, Macrorregional de Coroatá “Alexandre Mamede Trovão”, Regional de Itapecuru “Adélia Fonseca”, Regional de Morros, Barreirinhas, Macrorregional de Imperatriz “Tomás Martins”, Regional de Timon “Alarico Nunes Pacheco”, Regional de Carutapera e de Santa Luzia do Paruá.