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Governo do Maranhão assina termo para fortalecer ações de redução da mortalidade materna
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) assinou um termo de cooperação com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde para a promoção e o fortalecimento de ações que acelerem a redução da mortalidade materna. Com o projeto “Zero Mortes Maternas”, profissionais de saúde do Maranhão passarão por treinamento para controle de emergências obstétricas.
Durante a assinatura, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, relembrou as experiências exitosas para a queda da mortalidade materna no Maranhão, a partir da atuação do Governo. “Imagine, de Balsas para São Luís são mil quilômetros. A grávida não vai sair de Balsas para São Luís para fazer pré-natal. Então, desde 2015, a gente realiza investimentos para melhoria da rede de assistência materna e já observa melhorias nos dados. Implantamos a maternidade em Balsas, no sul do estado, abrimos maternidade também na cidade de Colinas, no sudeste do Maranhão, além dos ambulatórios de Alta
Complexidade em outras regiões do estado”, destacou.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, 90% das mortes maternas no Brasil são por causas evitáveis, sendo as três principais causas: hemorragia, infecção e hipertensão. Para evitar a perda de gestantes e puérperas, o Maranhão já aplica a estratégia de Zero Mortes Maternas em diversas regiões. A assinatura do termo amplia o projeto para o âmbito da assistência obstétrica especializada.
“Vamos ter treinamentos que vão envolver as equipes da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA) e da Unidade Materno Infantil da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que são as maternidades referência na assistência e recebem muitos casos do interior. Nós queremos estar juntos para ajudar o Maranhão”, disse o diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Braga.
O termo foi assinado, nesta quarta-feira (26), pelo secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, e pelo secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara, em Brasília.