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COM PROJETO PROTEGER, GOVERNO LEVA AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE A COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO ESTADO
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), está desenvolvendo, desde o mês de agosto deste ano, o Projeto Proteger. A ação tem como objetivo levar orientação sobre a prevenção de doenças e agravos relacionados ao trabalho desenvolvido nas comunidades quilombolas, com a distribuição de kits que incluem itens como protetor solar, beneficiando várias cidades do Maranhão, através de parceria entre a Força Estadual de Saúde (Fesma), a Secretaria de Estado de Igualdade Racial (SEIR) e as gestões municipais.
De acordo com o chefe do CEREST-SES, Luciano Mamede, durante as ações do projeto, inúmeras comunidades quilombolas do estado foram visitadas. O trabalho envolve educação em saúde e medidas de prevenção a agricultores, pescadores e marisqueiros.
“O projeto serve de referência para todo o país e continuará sendo executado no ano de 2022, não somente nas comunidades quilombolas, mais também em todas as áreas e zonas onde existem esses tipos de atividades econômicas em que os trabalhadores estão expostos algum tipo de risco a sua saúde”, disse o chefe do CEREST-SES, Luciano Mamede.
Neste ano, reunimos 292 trabalhadores e representantes de quase 600 famílias, nos municípios de Icatu, Santa Rita, Rosário, Itapecuru, Penalva e Matinha. Também foram visitadas unidades básicas de saúde que cobrem as comunidades quilombolas visitadas, sendo realizado processo de sensibilização sobre acidentes relacionados ao trabalho para os profissionais de saúde que atendem os trabalhadores nestas unidades.
Durante as ações, é destacada a importância do uso de botas, luvas e chapéu do tipo sombreiro, apropriado para evitar insolação, assim como o acondicionamento adequado dos produtos. Para incentivar a proteção, os trabalhadores recebem itens como protetor solar e bonés.
O projeto Proteger considera a Diretriz I do Plano Anual de Saúde (PAS), que visa garantir o acesso da população às ações e serviços como direito fundamental ao atendimento das necessidades de saúde. As ações impactam positivamente a política de atenção primária em saúde, atenção especializada e facilitam, ainda, o acesso a medicamentos e insumos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).