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CER do Olho D’Água inicia serviço de teleatendimento e garante continuidade da assistência a pacientes
Com o cenário de pandemia provocado pelo novo coronavírus (Covid-19), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem utilizado novas ferramentas para manter a assistência ofertada pelas suas unidades não hospitalares. Prova disso é o Centro Especializado de Reabilitação (CER) do Olho D’Água, que esta semana iniciou o serviço de teleatendimento, cujo intuito é beneficiar, inicialmente, pacientes de psiquiatria, oftalmologia e ortopedia com sessões regulares e semanais.
De acordo com a diretora geral do CER, Renata Trajano, o objetivo é manter o cuidado dispensado ao paciente. “Sabemos que o cenário é difícil, mas não queremos deixar que a pandemia prejudique nossos pacientes de outras formas. A ausência do suporte médico especializado pode ser danosa, e por isso o serviço de teleatendimento irá tanto minimizar a distância como também os possíveis danos”, disse.
O agendamento das consultas à distância acontecerá por meio de contato feito pelo administrativo do Centro de Reabilitação da SES. Em caso de interesse de receber assistência por este mecanismo, será informado o dia e horário disponível e, então, efetuada a reserva com antecedência.
Durante os teleatendimentos, o especialista fará sua consulta como se estivesse presencialmente com o paciente, respeitando a mesma carga horária e número de sessões. A assistência será transmitida via vídeo chamada, onde o profissional poderá estar tanto na sede do CER como também da sua própria residência.
Cada consulta deverá ter de 30 a 45 minutos e a quantidade de atendimentos prevista será a mesma realizada presencialmente no CER. Inicialmente, as especialidades disponibilizadas serão de psiquiatria, oftalmologia e ortopedia. A escolha se deu pelo grau de dificuldade ser baixo e a interação com os pacientes ser maior, evitando assim possíveis lesões e complicações.
Segundo o oftalmologista Ricardo Pimenta, o teleatendimento também possibilitará a identificação entre os casos graves dos considerados eletivos. “O atendimento oftalmológico considerará o histórico dos pacientes. Com isso, poderemos saber quem está em condições de manter o tratamento já feito e os que necessitam de urgência e reavaliação. Os pacientes que são eletivos podem esperar, mas as urgências oftalmológicas terão que ser tratadas de pronto”, destacou.