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CEM Diamante realiza palestras educativas sobre hanseníase
Com abordagens individuais e distribuição de panfletos educativos, o Centro de Especialidades Médicas (CEM) do Diamante ofertou, nesta segunda-feira (20), palestras informativas a pacientes e acompanhantes. A ação, parte da Campanha Janeiro Roxo, percorreu todas as salas de espera da unidade com foco em divulgar informações sobre a hanseníase, sinais e sintomas e onde buscar ajuda para tratamento.
De acordo a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do CEM Diamante, Alynne Radoyk, além das palestras, também foi feito o convite aos pacientes para que fizessem uma consulta com dermatologista. “Pacientes que tiveram alguma dúvida ou que viram necessidade foram convidados para uma avaliação dermatológica”, explicou.
Os principais sinais e sintomas da hanseníase são o aparecimento de manchas avermelhadas, marrons ou esbranquiçadas, além da perda ou redução de sensibilidade; caroços e inchaços, em alguns casos, com dor; fisgadas, dor e sensação de choque nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; redução dos pelos e suor na área da mancha.
A enfermeira e supervisora do programa de hanseníase do Hospital Aquiles Lisboa (HAL), Shirley Priscila Martins Chagas, participou da ação alertando e ensinando os pacientes sobre como proceder ao identificarem alterações na pele.
“Entre os pacientes que desejarem fazer o exame, quem tiver diagnóstico positivo para a doença será direcionado para a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência, a fim de iniciar o tratamento. Em todo caso, também poderão ser encaminhados para uma das unidades referência do estado”, afirmou.
No Maranhão, o Centro de Saúde Dr. Genésio Rêgo e o Hospital Aquiles Lisboa (HAL) são referência para o tratamento da doença. A população de São Luís também pode contar com os serviços do Centro de Saúde do Bairro de Fátima.
Este ano, a campanha do Governo do Estado traz como tema “Hanseníase, tem tratamento, tem cura, tem a nossa ajuda!”. O foco é promover conscientização, prevenção e luta contra a doença por meio do acesso a informação, identificação da doença e orientações sobre onde procurar ajuda.
Enquanto aguardava atendimento, Antônia Zilma Cardozo Mesquita, de 48 anos, assistiu a uma das palestras e compartilhou um pouco da sua experiência com o Mal de Hansen. “Há mais ou menos três meses, o meu irmão foi diagnosticado com a hanseníase. Hoje ele mora na cidade de Monção e recebe acompanhamento médico do município para ser curado da doença”, disse.
O professor José Benevides, de 60 anos, disse que o Governo do Estado está de parabéns pela forma como tem abordado a doença com as pessoas. “Atitudes de informação são muito importantes, pois um dos grandes males da atualidade é a desinformação. Por isso, é bastante oportuno, e a equipe do CEM está de parabéns pela iniciativa. Tudo que se descobre de forma precoce, o tratamento é muito mais fácil e as chances de cura são maiores”, ponderou.