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Ações da saúde na gestão de risco e resposta aos desastres são discutidas em seminário

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, esta semana, o “Seminário de Integração das ações do setor Saúde à Gestão de Riscos e Respostas aos Desastres”. Nesta etapa, participaram representantes dos municípios de São José de Ribamar, São Luís, Paço do Lumiar, coordenadores e técnicos da Vigilância em Saúde (Epidemiológica, Ambiental e Sanitária), da Atenção Básica, da Defesa Civil, entre outros.
O superintendente de Vigilância Sanitária da SES, Edmilson Diniz, explica que o tema abordado, nesta quarta-feira (4), no seminário faz parte da estratégia voltada para o fortalecimento da gestão de riscos e respostas aos desastres.
“Ao fazer com que os municípios construam seus planos de enfrentamento, entendemos que a resposta poderá ser mais eficiente. Nós capacitamos e identificamos um ponto focal em cada uma das 19 regiões de saúde do Maranhão, mostrando que o Estado participa de forma complementar dentro da necessidade de cada cenário, pois a nossa intenção não é sobrepor, mas colaborar”, disse.
O seminário terá mais nove edições até abril deste ano. Estão previstos encontros em Pedreiras, Trizidela do Vale, Tuntum, Itapecuru-Mirim, Nina Rodrigues, Arari, Vitória do Mearim, São Luís Gonzaga, Penalva e Itinga do Maranhão.
Segundo Daniela Coimbra de Melo, do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental da SES, o seminário fortalece a articulação entre Estado e Municípios. “Ao apoiarmos os municípios, fortalecemos a capacidade de resposta aos desastres. Esse processo não foi iniciado agora, mas em etapas anteriores com oficinas realizadas em 2019. Assim como no estado estamos promovendo essa ação intersetorial, propomos também o mesmo processo em nível municipal, da gestão do SUS nas respectivas localidades”, salientou.
Para a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de São Luís, Terezinha Lobo, a iniciativa estadual ajudou a nortear as medidas que serão adotadas pelo município. “A superintendência abraça decisões técnicas que reflitam diretamente na segurança da população. Diante disso, hoje estamos concretizando um dos nossos objetivos, que é o de reforçar nosso preparo contra desastres que, por ventura, venham a acontecer. E tudo isso está sendo possível graças ao apoio do estado e demais setores envolvidos”, destacou.
Manoel Tadeu Cardoso, representante do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de São Luís (Cerest Municipal), pontua que a saúde do trabalhador também precisa ser destacada em situações de desastres. “As situações de risco também afetam as pessoas que trabalham tentando solucionar o desastre. Portanto, é importante que eles estejam preparados para diminuir os transtornos que podem ser sofridos em decorrência dos acidentes e doenças”, disse.
A bióloga e coordenadora da Vigilância de Saúde Ambiental de São José de Ribamar, Keila Cristina Lins, ressaltou a importância do trabalho conjunto. “Se cada município se unir e não trabalhar sozinho, mas em conjunto com o estado, acredito que teremos resultados ainda melhores. Além disso, com um plano de preparação de risco produzido com as secretarias de Assistência Social, Meio Ambiente, Defesa Civil do Município, entre outras, faríamos um bom trabalho dando respostas rápidas diante dos desastres”, salientou.
Participaram da mesa de abertura do seminário, o superintendente de Vigilância Sanitária da SES, Edmilson Silva Diniz; o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental da SES, Afonso Henriques de Jesus Lopes; a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de São Luís, Terezinha Lobo; e a superintendente da Defesa Civil de São Luís, Elitania Barros.