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Secretaria de Estado da Saúde realiza seminário de saúde prisional

Profissionais de saúde, gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais do sistema prisional, acadêmicos, representantes de organizações não governamentais (ONGs), membros da Defensoria Pública, do Ministério Público e demais atores da sociedade civil e instituições públicas que atuam direta ou indiretamente com a saúde prisional participaram nesta quinta-feira (27), no auditório da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), do 1° seminário de saúde prisional.
O evento teve como objetivo promover o debate sobre os desafios e avanços da saúde no sistema prisional do Maranhão, estimulando a troca de conhecimento entre os participantes e fomentando a reflexão crítica sobre o tema.
A coordenadora de Atenção à Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da SES, Paula Ramos Penha, disse que o encontro é importante para buscar estratégias para cuidar de todos que estão nos espaços prisionais. “O governador Carlos Brandão e o nosso secretário Tiago Fernandes têm sempre buscado a integração de todas as políticas públicas de saúde para promover a saúde de todos que estão privados de liberdade”, comentou Paula Penha.
A técnica referência em Saúde Prisional do Ministério da Saúde, Ethel Proença Braga, parabenizou o estado pela iniciativa do seminário e disse que esse é o reconhecimento de boas práticas na melhoria dos serviços de saúde. “Agradeço o convite para participar deste momento histórico, que reflete o compromisso de todos pela melhoria da saúde das pessoas privadas de liberdade”, afirmou.
A secretária Adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária, Kelly Cristina Carvalho, disse que o governo do Maranhão tem avançado muito nos últimos 10 anos, na ampliação da atenção primária prisional. Ela afirmou que subiu de 11 para 31 equipes, os atendimentos foram ampliados de 24.000 para 64.000, mais assistência médica, de enfermagem e odontológica.
“Com o aumento significativo das equipes de saúde, garantimos mais acesso ao cuidado integral à saúde das pessoas privadas de liberdade dentro e fora dos presídios porque as pessoas que estão nos espaços prisionais fazem parte da sociedade e vão retornar ao convívio social e por isso precisamos garantir estes direitos dentro e fora dos muros prisionais”, completou.
Entre os temas que fizeram parte das discussões para busca de novas estratégias de trabalho, por meio de painéis e discussões estão: atendimentos de saúde das doenças prevalentes no sistema prisional (HIV, Aids, Sífilis), tuberculose, hipertensão e diabetes, saúde mental e uso abusivo de substâncias psicoativas; saúde da mulher privada de liberdade, com foco em cuidados específicos para grupos vulneráveis; e estratégias para a promoção da saúde integral nas unidades prisionais.