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Julho Amarelo: Governo promove ação de prevenção contra as Hepatites

Em continuidade à programação alusiva à Campanha Julho Amarelo 2025, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação de Atenção às IST/AIDS e Hepatites Virais (HV), realizou, nesta terça-feira (22), ações de prevenção com roda de conversa e oferta de testes rápidos para as Hepatites B e C.
A ação aconteceu hoje de forma simultânea durante o turno da manhã na recepção e ambulatório do Hospital Dr. Genésio Rêgo (Vila Palmeira) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Nesta quarta-feira (23), a ação está prevista para ocorrer na Unidade Sorrir da Praia Grande e na Secretaria de Estado da Administração do Maranhão (SEAD-MA).
“É importante continuar batendo a tecla sobre prevenção e vacinação. Porque está tudo acessível e gratuito na rede SUS. É salutar levar essas informações à população para que possamos salvar vidas. A gestão do governador Carlos Brandão é municipalista e é isso significa que priorizamos a promoção da saúde e das estratégias de prevenção contra as hepatites virais nos territórios”, disse a chefe da Coordenação de Atenção às IST/AIDS e Hepatites Virais da SES, Jocélia Frazão de Matos.
Para este ano, a Campanha Julho Amarelo 2025 aborda o tema “A Hora é Agora”. O objetivo é conscientizar a população sobre os riscos das hepatites, alertar para a prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças, que podem causar danos graves ao fígado, além de estimular a vacinação e o diagnóstico precoce.
A estudante do sétimo período de enfermagem Thalyta Fernanda Matos, de 21 anos, comentou que a iniciativa serviu para elucidar dúvidas. “Sobre as hepatites eu sabia de bastante coisa. Eu achei super importante, até porque eu acho que é uma coisa que não é tão falada, tem gente que nem conhece o que é hepatite. Então eu acho que foi super importante, principalmente no ambiente hospitalar mesmo”.
A advogada da área eleitoral e da área específica de tribunal de contas, Bruna Raquel Silva Machado, aprovou a iniciativa. “É maravilhoso, porque é prevenção, além de tudo, e a gente tem a oportunidade de saber se está doente ou não. É uma doença muito séria, difícil de tratar também. Hoje eu fiz só a testagem e vou esperar 15 minutos para sair o resultado”, comentou.
No Maranhão, vários municípios já fazem tratamento, diagnóstico e vacinação. “Em São Luís podemos encontrar na Unidade de Saúde do Bairro de Fátima, e na Policlínica Diamante. No interior, a assistência para as hepatites está disponível em unidades estaduais situadas nos municípios de Pinheiro, Bacabal, Timon, Coroatá e Imperatriz, e a partir do próximo mês também em Paço do Lumiar, Caxias e Balsas”, pontuou a farmacêutica da Coordenação de IST/Aids e Hepatites Virais da SES, Eldimar Mourão.
Hepatites
As hepatites virais são infecções que atacam o fígado e podem ser causadas por diferentes vírus, como os tipos A, B, C e D. Muitas vezes silenciosas, elas nem sempre apresentam sintomas e podem evoluir para forma crônica, causando danos mais graves como cirrose e câncer.
O tratamento depende do tipo de hepatite. A Hepatite A exige apenas cuidados básicos, como repouso e hidratação. As Hepatites B e C são tratadas com antivirais, sendo que a C tem cura em grande parte dos casos. A Hepatite B pode ser controlada com medicação de uso contínuo. Existem vacinas eficazes contra as hepatites A e B. A prevenção também inclui o uso de preservativos, cuidados com higiene e não compartilhar objetos que cortam ou furam.
A Hepatite A é transmitida por água ou alimentos contaminados e costuma ser uma infecção aguda, com recuperação completa. Já a Hepatite B é transmitida pelo contato com sangue, relações sexuais sem proteção ou da mãe para o bebê, podendo se tornar crônica e causar danos graves ao fígado.
Tal como a Hepatite B, o tipo C é transmitido principalmente pelo contato com sangue contaminado, no entanto ela é mais comum em pessoas que são usuárias de drogas injetáveis ou que foram submetidas à transfusão realizada antes dos testes modernos. A Hepatite D só ocorre em pessoas que já têm Hepatite B, agravando a infecção e aumentando o risco de complicações hepáticas.