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SES orienta municípios sobre protocolo atualizado de atendimento a acidentes com animais transmissores da raiva e aracnídeos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação de Zoonoses, realizou nesta semana uma reunião técnica com representantes dos municípios da Região Metropolitana de São Luís, com o objetivo de reforçar as orientações atualizadas para o uso de soro antirrábico humano (SAR) e soro antiaracnídico, além de revisar protocolos de vacinação e manejo clínico em acidentes com animais.
Participaram do encontro profissionais das unidades de referência de São Luís, bem como técnicos dos setores de imunização, vigilância epidemiológica, núcleo de epidemiologia e do Instituto Oswaldo Cruz – Laboratório Central do Maranhão (IOC/Lacen-MA). A ação faz parte de uma estratégia de padronização de condutas e fortalecimento da rede municipal, com foco na garantia de atendimento seguro e oportuno à população.
Entre os principais pontos abordados estão o uso racional dos imunobiológicos, com priorização de casos de maior risco, a infiltração do soro diretamente no local da ferida e o início imediato da vacinação com a vacina VERO — independentemente da necessidade de administração do soro. O protocolo reforça ainda que a imunoglobulina humana antirrábica (IGHAR) ou o SAR devem ser administrados em até sete dias após a primeira dose da vacina, e destaca a importância da lavagem rigorosa da ferida com água e sabão por pelo menos 15 minutos.
A reunião também reforçou a necessidade de notificação dos casos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do controle dos imunobiológicos no Sistema de Informações de Insumos Estratégicos (SIES), garantindo a vigilância ativa dos atendimentos em toda a rede.
“Essa orientação reforça a importância de cada etapa do atendimento, desde o manejo inicial da ferida até a administração correta dos insumos. Nosso esforço é garantir que os profissionais estejam alinhados com os protocolos nacionais e internacionais, assegurando que as pessoas expostas recebam tratamento adequado, de forma rápida e precisa”, destacou Monique Maia, coordenadora de Zoonoses da SES.
A SES segue em articulação com os municípios, oferecendo suporte técnico contínuo, incluindo canais diretos para esclarecimento de dúvidas e orientações. A medida integra o conjunto de esforços do Estado para fortalecer a vigilância das zoonoses e padronizar as condutas na rede de saúde.