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O novo agente, denominado SARS-CoV-2, faz parte de uma família de vírus chamada de Coronavírus. Eles recebem este nome porque quando vistos no microscópio eletrônico têm um aspecto de coroa. Alguns destes vírus infectam seres humanos e outros, somente animais e podem causar desde um resfriado comum até quadros graves, como pneumonia e insuficiência respiratória.

O Maranhão ainda não possui casos confirmados da doença, portanto não há registro de circulação do vírus no estado. Para haver o contágio é preciso ter contato com uma pessoa infectada. Sendo assim, é importante evitar contato com pessoas com suspeitas de COVID-19 ou viagens para áreas de risco e estar atento às medidas de prevenção.

As medidas de prevenção contra o novo coronavírus são as mesmas que devem ser adotadas contra qualquer outra síndrome respiratória. Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou use um produto à base de álcool; ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou use lenço descartável – descarte imediatamente em uma lixeira e limpe as mãos com produto à base de álcool ou lave com sabão e água; mantenha-se longe de aglomerados; e evite tocar nos olhos, nariz e boca.

Os principais sintomas do novo coronavírus são tosse, febre e falta de ar, além de mialgia (dores musculares). Mas apresentar esses sintomas não significa necessariamente que você tem o vírus. Os sintomas são semelhantes a outras doenças muito mais comuns, como gripes e resfriados. Portanto, é improvável que você esteja com o novo coronavírus se você não esteve em contato próximo com alguém com diagnóstico confirmado da doença ou se você não esteve em um país ou área com alto risco de novo coronavírus nos últimos 14 dias.

Neste momento, caso suspeito é uma pessoa com febre e sintoma respiratório que retornou de área de transmissão local ou que teve contato próximo com alguém infectado nos 14 dias antes do início dos sintomas.

Em razão do perigo de contágio, as viagens para áreas de risco, que não sejam emergenciais, devem ser evitadas.

Não há restrição de viagens para locais onde há casos importados, porém, o viajante deve tomar alguns cuidados, como evitar contato com pessoas com sintomas respiratórios, higienizar as mãos frequentemente, evitar aglomerações. No Brasil, até 12 de março, há casos confirmados da doença nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal.

As pessoas que retornaram de área de transmissão ou tiveram contato próximo com doente devem procurar rapidamente um serviço de saúde para avaliação e diagnóstico, desde Unidade Básica de Saúde até UPAs ou hospitais de urgência. É aconselhável que estas pessoas, que apresentarem sintomas de resfriados, utilizem máscara cirúrgica a partir do momento da suspeita.

Se estiver em São Luís, o viajante ou contato com caso confirmado de COVID-19 que apresente quadro leve de resfriado pode se dirigir até a Central de Testagem, na Policlínica Diamante (Rua João Luís, bairro Diamante), para realizar o exame para descartar ou confirmar possível infecção respiratória.

Os casos graves devem se dirigir às unidades de emergência.

Por meio de um exame específico para detectar material genético do vírus em secreção do nariz e/ou garganta do paciente, colhida por um cotonete ou por aspiração. No Maranhão, a coleta é feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-MA).

As máscaras faciais desempenham um papel muito importante em locais como hospitais, mas há muito pouca evidência de benefício generalizado. O uso de máscara, para além das áreas das unidades de saúde, deve ser feito apenas por quem tem sintomas respiratórios (tosse ou espirro) ou está cuidando de alguém com suspeita de infecção transmitida por via respiratória.

Atualmente, não há evidências de que você possa pegar o novo coronavírus em encomendas e cartas.

Atualmente, não há evidências de que você possa pegar o novo coronavírus nos alimentos. Mas é sempre uma boa ideia lavar as mãos com água e sabão ou usar gel desinfetante para as mãos antes de preparar ou comer alimentos.

Pessoas de todas as idades podem contrair o novo coronavírus. As pessoas idosas e as pessoas com condições médicas pré-existentes (como asma, diabetes, doenças cardíacas) têm maior probabilidade de ficar gravemente doentes com o vírus. Pessoas de todas as idades devem seguir medidas simples de prevenção para impedir a propagação do vírus.

Estima-se que a mortalidade seja em torno de 2 a 3%. Os óbitos estão ocorrendo principalmente em pessoas acima de 60 anos e com doenças crônicas que afetam a imunidade. É importante acompanhar a evolução da epidemia para ter certeza do real potencial de mortalidade deste vírus.

Sim, o primeiro caso no Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro, na cidade de São Paulo.

No Maranhão existe um Plano Estadual de Contingência do Novo Coronavírus, orientado por protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. Entre outras ações, estão sendo ampliados leitos de enfermaria e UTI no Hospital Carlos Macieira para atendimento dos casos graves, que precisarem de internação em área isolada.

Sim! Maçanetas, talheres, copos, teclados de computador, celulares, corrimões e barras internas do transporte público podem estar infectados. Por isso, é importante cuidar da higienização das mãos após o uso destes objetos.

Sim. Utilize álcool 70%, água sanitária ou água e sabão para evitar contaminação.

Não! Até o momento não há nenhum medicamento especifico para a prevenção da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, em casos leves, onde não há incapacidade cardiorrespiratória, neoplasias ou idade avançada, é possível a adoção de medidas restritivas individuais de isolamento e quarentena domiciliar, mantendo distância dos demais contatos próximos. Isto inclui evitar o compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que seja descartada ou confirmada a suspeita. Os contatos próximos (familiares, colegas de trabalho, entre outros, conforme investigação) são orientados sobre a manifestação de sintomas e, nesses casos, da necessidade de também permanecer em isolamento domiciliar. Estas pessoas, caso manifestem sintomas, devem procurar imediatamente o serviço de saúde.

Casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 que apresentam piora do quadro de gripe devem ser internados em áreas de isolamento em unidade hospitalar pública ou privada. Normalmente, estas pessoas apresentam dificuldade respiratória, pontas dos dedos azuladas, entre outros sintomas.

Além destes, grupos mais vulneráveis a complicações cardíacas ou respiratórias, isto é, idosos, pessoas com doença crônica, entre outros – onde o quadro pode se agravar com o coronavírus – devem ser internados em hospital com isolamento.